Embora seu coração esteja doendo sorria.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
“Lembra daquela menina que você chamava de gorda? Hoje ela sofre de anorexia. Lembra também daquela que você desprezava por ser magra demais? Hoje ela engordou, e agora está difícil para voltar ao peso normal. Se lembra daquele garoto nerd? Hoje ele não tem mais o “futuro promissor” que tinha antes, porque parou de estudar. Sabe aquele grupinho emo? Então, hoje eles não estão mais vivos, graças a um corte. E aquela garota antissocial, se lembra dela? Pois bem, ela tenta ser popular, e por essa razão se tornou a mais odiada da escola. Não julgue sociedade, lembre-se sempre das consequências.”
Eu não sei escrever bem. Admito! Também, não escrevo para agradar os outros. Escrevo para liberar a tristeza, compartilhar a minha felicidade, dizer o que estou sentindo, o que estou pensando. No que escrevo, eu que escolho as palavras, crio frases, faço as terem sentido e as transformo em um texto.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Joguei no lixo o que me faz mal. Finjo que esqueci das pessoas que acabaram com o meu coração. Quebrei o espelho. Ignorei as opiniões dos outros. Disse pra mim mesma que não iria chorar mais. Iniciei uma caminhada nova, com apenas um passo por vez. Eu mudei. Não pra pior, muito menos pra igual. Eu cresci, não só com os centímetros do meu corpo. Tomei posse da minha vida. Medi as minhas atitudes. Proibi com que as pessoas me fizessem sentir um lixo. Dei valor para o que eu sou. Eu passei a me importar menos para o que os outros acham. Eu assumi que não vou ser semelhante as outros. É, a minha felicidade incomoda pra caralho. Parei de correr atrás. Estendi um sorriso no meu rosto. E fiz questão de fazer com que ele fosse verdadeiro.
As horas pareciam não passar, ainda com o ponteiro do relógio se movendo. O espaço se tornou mais vazio. O silêncio era o único barulho daquele lugar. Andava de um lado para o outro, procurando pensamentos. Não conseguia raciocinar direito; sua mente estava ocupada demais pra isso. Chorava. Fingia. Deitou-se num sofá e se cobriu com o edredom mais quente que tinha. Fechou os olhos. Pensou em alguém. Nela mesma. Se perguntou o que estava fazendo com tua vida. E logo percebeu que a estava jogando fora.
Ser adolescente é acordar todos os dias tarde e ainda achar que dormiu pouco; ficar horas com amigos ao telefone e ainda chatear-se quando a mãe reclama; deixar seu quarto todo bagunçado e dizer que não o arrumou por falta de tempo; achar que o mundo gira em torno de si e não o contrário.. mas ser adolescente também é: Querer resolver os problemas do mundo, lutar contra as injustiças sociais, fazer loucuras pelo seu ídolo, amar da forma mais intensa possível, estar rodeado de amigos, ser espontâneo e explosivo.
Vai entender as mães.. Um dia eu chutei a barriga da minha mãe e ela chorou de emoção. Fiz ela engordar uns 20 quilos e ela só tinha palavras boas pra mim. Fiz ela quase morrer de dor e ela deu um grito de alegria quando me viu pela primeira vez. Eu roubei o tempo dela, roubei o marido dela e a paixão só aumentou. Mãe, definitivamente você não bate bem e é por isso que eu te amo loucamente.
Sou completamente o oposto de garota que todo menino sonha. Sou cheia de manias, defeitos, ruídos, sorrisos, falo alto, carente, estressada, inconstante, falo palavrões, minha gargalhada é alta, desastrada. Sou totalmente diferente das meninas que existem por ai, posso me vestir como uma princesinha mais nunca vou me portar como tal. Nem sempre tenho uma maneira dócil de tratar as pessoas, mais sou muito carinhosa. Gosto de viver no extremo. Sou perfeita num triangulo imperfeito e nunca desejaria que ninguém fosse igual a mim, pois tenho defeitos incuráveis que me fazer ser única no meio de tantas pessoas iguais.
Ele perguntou a ela como estava a vida, ela respondeu a ele que estava tudo bem,mesmo não estando. ele contou seus problemas a ela sem saber que ela tinha problemas piores, ela ouviu tudo e sorriu… Sorriu com o coração em pedaços oferecendo ombro para ele chorar, mesmo estando sem forças para ela mesma. e a vida continuou, ela guardou seus sentimentos em uma caixa e continuou fingindo que estava tudo bem, ela continuou ajudando ele porque o amava mais que a si mesma.
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