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domingo, 30 de outubro de 2011


“— Queres teu café adocicado, garota? Como sempre pedes. 
— Hoje não Zé, quero ele bem amargo!
— Mas porque menina? És tão jovem para gostar das coisas amargas.
— Concordo contigo, Zé. Mas quando eu era doce, a vida fez questão de ficar amarga. Quem sabe agora, comigo assim, tão azeda, a vida não volte a ser doce?”

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