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sexta-feira, 4 de novembro de 2011


— Por que você me machucou tanto?
— Se machuquei, desculpa… Não era essa a minha intenção. Quando te machuquei?
— Machucou quando disse que ficaria do meu lado, e disse adeus. Machucou quando disse que cuidaria de mim, e não cuidou. Machucou em todas as promessas que você não cumpriu.
 Mas eu nunca disse que não erraria.
— É, eu sei. Eu que deveria ter sido mais inteligente e ver que o erro era você.
— Me desculpa?
— Você acha que pedidos de desculpa fazem a dor sumir?
— Não, mas eu admitir que errei não muda nada?
— Não muda, dessa vez não serei idiota e cometer o mesmo erro.
— Mas, eu te amo!
— Por favor não fala isso, não irei me iludir de novo, não quero.
— Mas você também me ama, eu sei…
— Amo, sou idiota de continuar amando…
— Então me desculpe!
— Não vou desculpar, chega disso já. Chega de deixar todo mundo me pisar, chega das pessoas me fazerem sofrer e voltar sorrindo pra mim […] Sabe, eu aprendi que o “eu te amo’ nem sempre trás alegria, as vezes trás dor, e o seu “eu te amo” me machuca demais. 
— Então tá tudo acabado entre nós?
 Não tem como acabar uma coisa que só existiu pra mim. Mas, acabou esse meu sonho lindo, você acabou com tudo. Me contento com as lembranças de nós dois, vai ser melhor pra mim, vai ser melhor pra você assim.

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